ASSASSINO SEM RASTRO (Memory)

Liam Neeson imprime nas telas carisma e credibilidade, mesmo quando o filme não oferece nada além de uma receita de bolo. Pois eis que o ator volta às telas como Alex Lewis, um assassino experiente com reputação de precisão discreta e um dilema moral: Matar uma garota. Em vias de se aposentar, Alex se recusa a concluir um trabalho que viola seu código de ética e então pede para cancelar tal contrato. Mas descobre que a garota foi morta por outro assassino. Isso o coloca em rota de colisão com o agente do FBI Vincent Serra (Guy Pearce). Alex começa então a eliminar os traficantes de crianças, mas sua grave perda de memória torna-se seu calcanhar de aquiles, e o que entitula o filme (no original “Memória”). O diretor Martin Campbell tem altos (Cassino Royale) e baixos (Lanterna Verde) em sua carreira, mas consegue fazer imprimir sempre um ritmo envolvente na maioria das vezes. No elenco a belíssima Monica Bellucci e Ray Stevenson.

Dir: Martin Campbell. Com Liam Neeson, Guy Pearce, Monica Bellucci, Ray Stevenson.

A HORA DO DESESPERO (The Desperate Hour)

Exibido no Festival de Cinema de Toronto em 2021, o filme conta a história de uma mãe (Watts) tem que correr contra o tempo para salvar sua filha (Maltby) e seu filho adolescente Noah (Colton Gobbo) enquanto a cidade fica em bloqueio. Sem sinal de celular e com poucas informações, jogadas por policias e jornalistas que indicam um massacre na escola de seus filhos, Amy se vê em completo desespero para chegar até seus filhos. A ótima Naomi Watts está há algum tempo afastada dos grandes filmes. Philip Noyce (Salt, Jogos Patrióticos) entrega um filme centrado exclusivamente em Naomi, suas reações, sua capacidade de carregar o público por 84 minutos (um filme curto deve se dizer), e seu esforço físico correndo muito em longas tomadas. Somente seu talento se faz valer.

Dir: Philip Noyce. Com Naomi Watts, Colton Gobbo, Sierra Maltby, Michelle Johnston.

AMADO

Baseado em fatos reais, o Cabo Amado é um policial honesto e que faz o que tem que fazer. Excuta sentenças e prende bandidos sem olhar para o sexo, cor ou credo. Amado mostra um militar determinado a desbaratar uma rede de corrupção que tem desdobramentos dentro da própria corporação. Um thirller policial com temática semelhante ao clássico “Operança França“. Com orçamento modesto de R$ 3 milhões, o filme toca na corrupção, grande mácula de nossa realidade.

BRA 2022. Dir: Edu Felistoque & Erik de Castro. Com Sergio Menezes, Alexandre Barilalli.