ESTREIA NOS CINEMAS – 21 DE JULHO

Por Adilson Carvalho

O TELEFONE PRETO (The Black Phone)

Adiado de Junho para Julho chega esse interessantíssimo filme de terror, saído do forno da Blumhouse Studios, e baseado na obra de Joe Hill, o filho do icônico Stephen King. A trama é bem inusitada: Finney Shaw (Mason Thames) é um tímido, mas perspicaz garoto de 13 anos raptado por um sádico assassino (Ethan Hawke, de “Cavaleiro da Lua“) que o prendeu num lugar à prova de som, onde gritar não vai resolver nada. Quando um telefone desligado começa a tocar, Finney descobre que consegue ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino. E elas estão decididas a assegurar que o que lhes aconteceu não acontece a Finney. Baseado no conto original de Joe Hill (Filho de Stephen King e criador da série Locke & Key), o filme é dirigido por Scott Derrickson (Dr.Estranho), que também assina o roteiro ao lado de C. Robert Cargill. O diretor começou este projeto depois que diferenças criativas o afastaram da Marvel. onde quase fez a sequência do Dr. Estranho. O filme tem sido um sucesso e já se fala em uma possível sequência.

Lembro demais do divertido texto de Maria Clara Machado passando na Globo em 1975 com a saudosa Dirce Miggilaccio (1933-2009) no papel do simpático fantasminha que tem medo de gente viva, e que faz amizade com a jovem Maribel (Norma Blum) quando um bando de piratas a sequestra para por as mãos em um inestimável tesouro. Foram 8 capítulos dirigidos por Geraldo Cazé, que de forma bem didática e romântica falava de amizade, do medo que temos do desconhecido. “Pluft o Fantasminha tem como protagonista um espírito infantil (Nicholas Cruz) que vive com uma mãe em uma velha casa, é diferente dos fantasmas tradicionais: ele morre de medo de pessoas. Mas, sua vida tem uma reviravolta com a chegada de Maribel (Lola Belli) , uma menina sequestrada pelo temido pirata Perna de Pau (Juliano Cazarré) . Enquanto Pluft tem medo de gente, ela tem horror aos fantasmas. No entanto, inesperadamente, os dois criam uma grande amizade na luta contra o pirata. Ainda aparecem os marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. O texto é de uma beleza singular, já adaptado também para o teatro, flerta com a inocência perdida de tempos em que um pirata trapalhão era a essência da vilania na ficção.

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