Por Adilson Carvalho

PINÓQUIO (NETFLIX)

A imagem do boneco de madeira falante que quer ser um menino de verdade está associado demais à animação clássica da Disney de 1940. O personagem criado pelo italiano Carlo Collodi (1826-1890) chega nas mãos de Guilhermo Del Toro na Itália em guerra de Benito Mussolini. ” Queria um momento em que se comportar como uma marionete fosse algo bom“, disse o diretor no AFI Fest, o Festival do Instituto Americano de Cinema. Assim como fizera em “O Labirinto do Fauno” (2006) e “A Espinha do Diabo” (2001), o diretor mexicano mergulha suas histórias em contextos históricos, buscando reflexões e revisionismo. Realizado segundo a técnica do stop-motion, remetendo aos mestres Ray Harryhausen (1920-2003) e Willis O’Brien (1886-1962), Del Toro – oscarizado em 2017 com A Forma da Água – basicamente fez um filme sobre um boneco com bonecos, como o próprio afirmou em entrevistas de divulgação. (Disponível na Netflix a partir de 9 de dezembro)

Mais Lançamentos

Voz de Elsa em Frozen e humana transformada em princesa no recente Desencantada Idina Menzel, atriz e cantora de 51 anos, tem uma carreira de quase três décadas que começou e ganhou força com os mais icônicos musicais da Broadway. Chega aqui esse documentário sobre sua admirável carreira em Idina Menzel: Trajetória de Sucesso. (Disponível a partir de 9 de dezembro na Disney Plus) Enquanto isso, a 3ª e última temporada de Fronteiras do Universo (‘His Dark Materials‘) finalmente chegou na HBO Max com os dois primeiros episódios, com os demais lançados semanalmente. O ciclo atual adapta o terceiro volume A Luneta Âmbar, da trilogia de Philip Pullman e traz de volta o ator James McAvoy, no papel de Lord Asriel. ( Disponível desde 05 de dezembro na HBOMAX).