Por Adilson Carvalho

As estatuetas douradas chamadas de Oscar tem o nome cercado de lendas. Seu formato foi designado por Cedric Gibbons (1893-1960), diretor de arte da MGM, que teve a ideia da figura do cavaleiro sobre um rolo de filme, e segurando uma espada, esculpida por George Stanley (1903-1970). A versão mais conhecida de como o troféu foi batizado é de que a bibliotecária Margareth Herrick (1902-1976), que se tornou secretária-executiva da Academia, quando chegou ao primeiro dia de trabalho em 1931, olhou a estatueta e disse que ela a fazia lembrar de seu tio Oscar (contudo, é sabido que Margareth não tinha um tio, mas um primo com esse nome. Outra versão conta que foi a atriz Bette Davis (1908-1989), que também foi presidente da Academia, quem batizou a estatueta de Oscar por achá-la parecida com seu então marido Harmon Oscar Nelson (1907-1975). Há quem diga até que Bette teria afirmado que a estatueta lembrava a bunda de seu marido. De qualquer forma é fato que a primeira vez que o nome Oscar apareceu na imprensa foi na coluna do jornalista Sidney Skolsky 91905-1983) em 1934 ao se referir à vitória de Katherine Hepburn por Manhã de Glória (Morning Glory). O jornalista acabou por reivindicar também a invenção do nome, que só veio a se tornar oficial a partir de 1939. De qualquer forma, a cobiçada estatueta pesa 3,9 kg e mede 43 com aproximadamente, sendo banhada em ouro, composta de 92,5% de latão e 7,5 % de cobre.