Por Adilson Carvalho

George Lucas será inevitavelmente sempre lembrado como o criador da saga “Star Wars“, mas o produtor e diretor é mais do que isso. Em seu aniversário, vamos conhecer mais sobre o realizador que, em 1977 levou seu roteiro de “Star Wars” a todos os estúdios e foi recusado. Quando enfim fechou com a 20th Century Fox manteve os direitos autorais, o que fez dele um homem rico, muito rico. Em sua juventude, George Walton Lucas Junior era chamado “Luke” e tinha um cachorro chamado Indiana, não à toa são esses os nomes dos icônicos personagens Luke Skywalker (Mark Hamil) e Indiana Jones (Harrison Ford). Fortemente influenciado pelos antigos seriados de cinema, pela literatura pulp e obras seminais como “O Senhor dos Anéis” de J.R.R.Tolkien. Seu sonho era adaptar as hqs de “Flash Gordon“, mas nunca conseguiu adquiri os direitos de filmagem, sendo esse um dos eventos de sua vida que o levou a escrever “Star Wars“. Quando criou o arqueólogo Indiana Jones, entregou o filme que seria “Os Caçadores da Arca Perdida” para o amigo Steven Spielberg que se ressentia por nunca ter feito um filme de James Bond.

George Lucas criou uma divisão de computação gráfica para a Lucas Films, mas a vendeu pouco tempo depois para Steve Jobs. Essa divisão veio a se tornar a Pixar Animation Studio. Em 2006 se aposentou oficialmente e em 2012 vendeu a Lucas Films para a Disney por US$ 4 bilhões, uma soma milionária.

Quando criança, seu sonho era se tornar um piloto de carros de corrida. Seu filme favorito era “Os Sete Samurais” (1954), clássico de Akira Kurosawa. Lucas tem três roteiros seus na lista dos 100 Maiores Filmes de Todos os Tempos do American Film Institute: A comédia “Loucuras de Verão “(1973), a ficção científica “Star Wars – Episódio IV Uma Nova Esperança” (1977) e “Os Caçadores da Arca Perdida” (1982).

Em 1980, George Lucas foi processado pelo DGA (Director’s Guild of America) por não ter usado créditos na abertura de “Star Wars Episódio V O Império Contra Ataca” (1980). Lucas pagou cerca de 250 mil dólares e deixou o sindicato. Foi um caso raro que o diretor tenha conseguido controle criativo total sobre sua obra, ao menos até que vendesse tudo para a Disney, que hoje explora seu legado em infinitas sequências e derivados.
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