HOMEM DE FERRO – 60 ANOS PARTE III AS MELHORES HISTÓRIAS

Por Adilson Carvalho

#1. Período Clássico: Tales Os Suspense (1963 – 1968). O Homem de Ferro surgiu nas páginas da publicação Tales of Suspense #39, a partir de março de 1963 com Stan Lee, Jack Kirby e Don Heck inicialmente na equipe criativa. Aqui estabeleceu-se a base para os anos de história que se seguiram antes que o herói ganhasse título próprio, os coadjuvantes Happy Hogan, Pepper Potts e os vilões incluindo o famigerado e ardiloso Mandarim

#2. David Micheline começa no título Homem de Ferro a partir de 1978. Coube a Micheline junto a Bob Layton e John Romita Jr produzir uma das melhores histórias do Homem de Ferro até hoje. Originalmente publicada em Iron-Man 120 a 128, de 1979, o arco de histórias conhecido como Demônio da Garrafa mostra Tony Stark abalado por perder o controle de sua armadura, o que causa a morte de um embaixador ao mesmo tempo em que a Shield intervem em sua empresa, o que o leva a enfrentar uma incontrolável crise de alcoolismo.

#3. A dupla Micheline e Bob Layton também produziu a história em duas partes Doomquest mostra o gênio criminoso Dr. Destino encontrando uma forma de viajar pelo tempo com o cubo temporal. Buscando segredos místicos no passado, acaba confrontando o Homem de Ferro e ambos são mandados ao passado por Gert Hauptmann, cientista de Destino que o odiava por Destino ter matado seu irmão. Assim, Destino e Homem de Ferro retornam ao tempo do Rei Arthur em Camelot. Lá a diabólica feiticeira Morgana Le Fey, auxiliada por Destino, prepara o plano perfeito para destruir o soberano da Távola Redonda, bem como todos seus leais cavaleiros. Após impedir os plano de Morgana, que desaparece, Destino e Homem de Ferro conseguem voltar ao presente, seguindo cada um seu rumo.

#4. Quando Tony Stark abandonou sua identidade de Homem de Ferro durante uma segunda crise de alcoolismo escrita por Denny O’Neil, Tony perdeu o controle da Stark Enterprises para Obadiah Stane, e depois desta longa fase Stark recupera sua fortuna e enpresa e cria uma nova armadura, conhecida como Centurião Prateado, preparada para derrotar Stane, que se torna o Monge de Ferro. Parte deste longo arco foi usado no primeiro filme do Homem de Ferro, estrelado por Robert Downey Jr. Originalmente publicada em Iron-Man 197 a 200, em 1985, por Dennis O’Neil (texto), Rick Buckler, Herb Trimpe e Mark D. Bright.

#5. O Homem de Ferro descobre que o Espião Mestre roubou sua tecnologia e os vendeu para Justin Hammer, que os repassou para criminosos e heróis. Tony Stark então inventou o “Negator Packs” que poderia destruir sua tecnologia em contato, o que o coloca em confronto com o próprio governo dos Estados Unidos, e até mesmo contra a Shield e … o Capitão América. Ao final do arco Tony destrói a armadura de centurião prateado, e recria sua armadura clássica com atualizações no visual e nas armas. Originalmente publicada em Iron-Man 225 a 232, de 1987, por David Michelinie, Bob Layton, Mark D. Bright, Jackson Guice e Barry Windsor-Smith.

#6.  Houve ainda uma Guerra das Armaduras II, alguns anos depois, nas mãos de John Byrne e John Romita Jr, mas a história tem apelo menor, mas serviu para que o polêmico John Byrne, ao lado do desenhista Paul Ryan criasse uma das melhores histórias do herói enfrentando o Mandarim. Nele o Mandarim descobre uma maneira mais eficiente e poderosa de usar os seus anéis mágicos com a ajuda de um ancião chinês que se revela a forma humana do mitológico dragão Fin Fang Foom, um velho personagem da Marvel pré-moderna resgatado de maneira genial por Byrne em um contexto totalmente novo. Byrne soube tratar dos alienígenas em forma de dragão e desenvolver um ciclo de histórias cheia de ação.

#7. No arco Extremis, muito mal adaptado no filme Homem de Ferro 3, desenvolvido por Warren Ellis e Ari Gradnov, um vírus tecnorgânico experimental – que visava aperfeiçoar o soro do supersoldado do Capitão América – é roubado por um grupo criminoso e injetado em um bandido comum. Esse homem logo se transforma em uma poderosa máquina de matar que cruza o país causando destruição. Ao tentar detê-lo, o Homem de Ferro é sumariamente derrotado. Assim, desesperado, Stark recorre à velha amiga Maya Hansen para um ato radical: injetar em si mesmo o vírus extremis. Como resultado, Stark e a armadura se tornam uma coisa só. Pela primeira vez em sua história, Tony Stark se tornava realmente um superhumano e não somente alguém usando uma armadura.

#8. Fase Kurt Busiek & Sean Chen. Depois da malfadada saga Heróis renascem, coube à esta dupla reinventar o personagem para uma nova geração de leitores. Nesta fase velhos e novos inimigos surgem à medida que Tony Stark retoma sua empresa que se fundiu a uma multinacional japonesa, e ainda ajuda Warbird, a futura Capitã Marvel a superar o alcoolismo. Mike Grell assume os roteiros junto dos desenhos de Mitchell Ryan a partir do número 50 e ambos revelam ao mundo a identidade secreta do herói, levando a uma fase curta mas curiosa.

Semana que vem encerramos este ciclo de matérias celebrando os 60 anos do Homem de Ferro falando das animações do persoangem.

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