Por André Azenha

Feira de mídia física
Dentro da sua proposta de preservação da memória cinematográfica, o Santos Film Fest – Festival de Cinema de Santos recebe o Bazar da Sétima Arte, no domingo, 25 de junho, na área de convivência do Sesc Santos, das 10h às 17h. O Bazar da Sétima Arte (b7arte) é uma feira de mídia física de filmes. Com edições realizadas com sucesso em São Paulo, o projeto realiza sua primeira edição no litoral. Busca valorizar e divulgar o formato físico (Vhs, dvd, blu-ray e 4k) de filmes, acreditando na cultura colecionista e de preservação do cinema. O evento ocorreu duas vezes no Cine Petra Belas Artes na região Central da capital de São Paulo, e desembarca agora no Sesc Santos em meio ao tradicional festival de cinema da região. Acontecerá o debate Porque colecionar filmes em mídia física em 2023? . Neste debate, William Tavares (Jornalista-ESPN) e Celso Menezes (Produtor Cultural/Escritor), dialogam a importância da mídia física em meio à era do streaming. Mediação de William Busa idealizador do b7arte.
Virada cinematográfica
Como é tradição, acontecerá a Virada Cinematográfica na Cinemateca de Santos, na madrugada do dia 23 de junho para o dia 24 de junho, a partir das 23h30. Serão exibidos três longas nacionais de terror e, ao término, servido um café da manhã gratuitamente, cortesia da Padaria Nova Princesa.
Palestra e cerimônia de encerramento
O encerramento do festival contará com palestra do crítico de cinema Waldemar Lopes sobre a importância do filme Central do Brasil, na Open House Idiomas, e o anúncio, no local, dos premiados desta edição. Além disso, quem for poderá conferir uma mostra permanente de pinturas que retratam grandes artistas e cenas da história do cinema, do próprio Waldemar, que é artista plástico com participação em dezenas de exposições no Brasil e no exterior.
Identidade visual
A identidade visual desta edição foi feita pela designer gráfico Márcia Okida. O logotipo do festival é assinado por Audrey Duarte. Para a identidade visual deste ano Márcia se inspirou em Saul Bass, designer favorito de grandes diretores como Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock. “Ele foi responsável pela maioria dos cartazes do Hitchcock, como Psicose, e tantos outros. Cartazes e aberturas. Tem estilo minimalista, conceitual, geométrico”, detalha Okida. As cores reúnem elementos do Brasil, do sangue relativo aos filmes de terror da mostra, e as setas indicam movimento, pessoas que estão indo a algum lugar, como os personagens de Central do Brasil.