Por Adilson Carvalho
Acompanhando as noticias sobre o avanço da inteligência artificial, que tem assustado roteiristas e atores de Hollywood, e agora está querendo calar profissionais de voz no Brasil e no mundo. São dubladores, dubladoras, artistas de voz original, locutoras e locutores institucionais e comerciais, jornalistas, repórteres, intérpretes de LIBRAS e mais as mãos de obras diretas e indiretas dos estúdios, rádios e tvs, todos estão correndo o risco de ficar sem trabalho do dia para noite, sendo substituídos pela IA. Por mais avançado que seja o sistema de AI, nenhum programa ou máquina consegue substituir o ser humano. A tecnologia deveria de avançar no sentido de ajudar a otimizar as nossas vidas, torná-las melhores, abrir soluções para problemas e jamais substituir ofícios ou profissionais ou tal marcha crescente, embebida de interesses capitalistas, somente fará a raça humana gradativamente desaparecer à sombra da máquina. Tal tema já foi discutido por filósofos e mostrado em livros e filmes. No episódio Corte Marcial da clássica série Star Trek, o Capitão Kirk (William Shatner) precisa de defender de uma acusação de traição e morte e seu acusador é uma máquina. Na mesma série, no episódio O Computador Supremo, a Enterprise por pouco causa um incidente mortal por estar sendo controlada por uma inteligência artificial. Outro exemplo mais assustador, e bem plausível, o filme O Exterminador do Futuro (Terminator), e suas sequências nos abrem um futuro distópico em que a Skynet, uma inteligência artificial planeja a destruição da raça humana. Mais categórico é o trabalho do escritor Issac Azimov e sua três leis da robótica, que deixam claro que um robô jamais deve permitir que um ser humano seja ferido ou morto. Pois nada fere ou mata mais a dignidade de um ser humano do que ser trocado em seu ofício por algo não humano, que jamais poderá produzir uma emoção genuinamente humana, porque uma máquina ou programa pode imitar, mas jamais será humana. Defendamos a proibição do uso para estes serviços de Inteligência Artificial, por meio de emissoras de rádio, TV, streamings em geral do uso de programas, produtos, animações, filmes etc, de usarem os mesmos com voz de IA, ou a distopia fantasiosa do cinema pode virar realidade, e o ser humano estará criando sua própria ruína e a falência do que temos de mais importante, acima de nosso intelecto, nossa capacidade de sentir.
Assine a petição abaixo e vamos defender o valor humano, e nossos profissionais da dublagem.
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