Por Adilson Carvalho
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São raras as adaptações de game que resultam em bons filmes e com Five Nights at Freddy’s não é diferente. O jogo criado por Scott Crawthon precisava de uma história bem fundamentada, que justificasse melhor o terror causado por animatronics possuídos. Os fãs da franquia podem até gostar, mas a narrativa é rasa demais e a tentativa de misturar trauma psicológico com o sobrenatural não sustenta a história. Um restaurante familiar tipicamente americano chamado Freddy Fazbear’s Pizza, que está atualmente desativado. O jovem Mike Schmidt (Josh Hutcherson), que está passando por alguns problemas financeiros, e precisa educar a pequena Abby (Piper Rubio) já que sua Tia Jane (Mary Stuart Masterson). Ao arranjar emprego como o vigia noturno da pizzaria, descobre uma ligação entre os misteriosos eventos do lugar e o sequestro e morte de seu irmão Garret há mais de dez anos. Quando descobre que os bonecos animatrônicos ganham vida, e se tornam assassinos psicopatas, Mike (Hutcherson) recebe a ajuda da policial Vanessa (Elizabeth Lail), que sabe mais do que revela a principio. O único ponto positivo desta primeira produção da Blumhouse, no campo da adaptação dos games, é o seu elenco. A Pequena Piper Rubio preenche a vaga de “personagem-fofura”, contracenando com Josh Hutcherson, da franquia Jogos Vorazes, e a simpática e convincente Elizabeth Lail, da série Você, da Netflix. Grata surpresa é a de encontrar Mary Stuart Masterson, talentosa atriz dos anos 80 que esteve em filmes como Alguém Muito Especial (1987) e Jardins de Pedra (1988). A presença de Mathew Lillard (Scooby Doo, Pânico), no entanto, entrega mais do que deveria, e dilui a intenção de “final revelador”. É o elenco enfim que torna seu tempo de projeção um apenas razoável período de duas horas de cinco noites no Freddy’s. O filme está disponível nas principais salas de cinema da sua cidade.
