Por Adilson Carvalho

Demorou um longo tempo para que a obra prima de Alexandre Dumas ganhasse uma versão francesa à altura do mito. Sabiamente, o diretor Martin Bourboulon dividiu seu filme em dois, centrando as ações de D’Artagnan (François Civil) no primeiro filme (lançado no início do ano) e agora jogando o foco em Milady (Eva Green). Diferente dos irmãos Salkind, e sua versão setentista carregada de humor, a atual versão capricha na ação, na ambientação e na relação dos personagens com apuro que faz cada um dos bravos heróis saltarem das páginas para as telas ganhando as personas de Athos (Vincent Cassel), Porthos (Pio Marmaï) e Aramis (Romain Duris). Bourboloun é eficiente em extrair das ações dos personagens o senso de lealdade, fraternidade e honra necessários para que uma nova geração se encante com o brilho da história. Filmando em múltiplas locações por um total de 150 dias, usando cerca de 9,000 extras , 930 técnicos e 650 cavalos. O resultado de todo esse empenho vamos conferir com a estreia de Os Três Mosqueteiros: Milady em 15 de dezembro.