Por Adilson Carvalho
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Assassinos da Lua das Flores (Killers of the Flower Moon) é a sétima colaboração entre Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio, e também a décima primeira colaboração entre Scorsese e Robert De Niro, se tivermos em conta a curta-metragem The Audition (2015). Robert De Niro recomendou pela primeira vez Leonardo DiCaprio a Martin Scorsese depois de ter trabalhado com DiCaprio em O Despertar de um Homem (1993) e de ter ficado impressionado com o seu talento. Isto era raro porque De Niro raramente recomendava outros atores. Scorsese lembrou-se disso anos mais tarde, quando fez o escalou para Gangues de Nova Iorque (2002).
Embora esta seja a quarta vez que De Niro e DiCaprio participam juntos num filme (curta ou longa-metragem), esta é a primeira vez que Scorsese, De Niro e DiCaprio colaboram juntos num mesmo projeto. Algumas coisas, no entanto, foram tensas no set de filmagem de Assassinos da Lua das Flores. Robert De Niro ficou irritado com as frequentes improvisações de Leonardo DiCaprio; de acordo com Martin Scorsese, “De vez em quando, Bob e eu olhávamos um para o outro e revirávamos um pouco os olhos. E dizíamos-lhe: ‘Não precisa desse diálogo'”. Outro fato curioso se dá no meio do filme de Martin Scorsese, quando Ernest Burkhart (Leonardo DiCaprio) executa desajeitadamente um plano de assassinato meio idiota que acaba em desastre, e o seu tio William King Hale (Robert De Niro) disciplina-o com um castigo surpreendente: O senhor do crime obriga o sobrinho a dobrar-se e bate-lhe repetidamente no traseiro com uma pá de madeira. O diretor de fotografia do filme, Rodrigo Prieto, disse ao Insider que De Niro estava realmente batendo com vontade em DiCaprio na cena. “Havia um acolchoamento na bunda dele. Mas dava para ver que De Niro estava mesmo batendo com força“, disse. “Lembro-me de as fazer algumas vezes e de pensar: ‘Oh, isto deve doer’.“