Por Adilson Carvalho

Will Smith volta a trabalhar com Martin Lawrence em um quarto filme da franquia dos Bad Boys. Vamos aproveitar e escolher seu favorito, que bem pode ser nesta ordem ou em outra. O importante é se divertir.

#3. Bad Boys II (2003). O segundo filme intensifica os tiroteios e as perseguições de carro, todo o combate e ainda as piadas que fazem o alívio cômico, mas é apenas mais do mesmo dentro da fórmula criada por Michael Bay para os fãs. O ator e roteirista Seth Rogen participou do roteiro que repete a foco da luta contra as drogas através do desaparecimento de um carregamento muito maior transportado por um cartel cubano para a Flórida, e que a dupla decide rastrear. No entanto, a irmã de Burnett (Martin Lawrence), Syd (Gabrielle Union), também entra na jogada e para complicar ainda mais a situação, ela também está namorando Mike (Will Smith), o que leva a um interessante bate-boca entre os amigos. Enquanto esse filme estava sendo filmado em um lado do Cape Florida State Park em Key Biscayne, + Velozes + Furiosos (2003) estava sendo filmado no outro lado do parque.

#2. Bad Boys. (1995). No primeiro Bad Boys, Marcus Burnett (Martin Lawrence) e Mike Lowery (Will Smith) tiveram que proteger uma testemunha de assassinato enquanto investigavam o desaparecimento de uma grande amostra de drogas de sua delegacia. No entanto, as coisas se complicam ainda mais quando o primeiro é confundido com o segundo pela testemunha e, precisando que ela coopere, finge ser o elegante Lowery, forçando a dupla a trocar de identidade para mantê-la segura e obter dela todas as informações possíveis para solucionar o caso. Estreia de Michael Bay (Transformers) na direção, o filme foi filmado ainda durante o tempo em que Will Smith fazia a última temporada de Um Maluco no Pedaço.

#1. Bad Boys Para Sempre (2020). Desta vez, Mike e Marcus estão chegando ao fim de suas vidas. O último está pronto para se aposentar, enquanto o primeiro está tentando se agarrar aos seus dias de glória. No entanto, quando alguém se opõe a Mike, Marcus é forçado a sair da aposentadoria uma última vez para trabalhar ao lado de um grupo mais jovem de policiais para proteger seu amigo. É surpreendente que o terceiro filme de uma franquia tão antiga seja tão novo. O terceiro filme poderia ter se agarrado ao passado e reapresentado uma fórmula cansada, embora testada e comprovada, de nostalgia. No entanto, ele cresce com esses personagens e, por um tempo, concentra-se na meia-idade – “vamos tentar ser bons homens, para variar” é uma frase que soa particularmente verdadeira. Não se pode deixar de sentir que é o sangue novo de Arabi e Fallah, e dos roteiristas Joe Carnahan, Peter Craig e Chris Bremner, que faz com que esse filme seja um sucesso.