Por Adilson Carvalho

Um dos maiores vilões da Marvel, Dr. Destino (Dr. Doom) surgiu nas páginas de Fantastic Four #5 (1962) e desde então foi o principal antagonista do Quarteto Fantástico, e de todo o Universo Marvel. Sua armadura lhe concede força sobre humana, vôo e invulnerabilidade; além de possuir vários outros atributos como: rajadas de poder, geração de campos de força e uma carga elétrica poderosa o bastante para livrá-lo de ser subjugado por seres com imensa força sobre-humana, como o Coisa. Já enfrentou o Homem Aranha, o Hulk, roubou os poderes do Surfista prateado e da entidade Beyonder na clássica minissérie Guerras Secretas. Apesar de abraçar a ciência com seu intelecto privilegiado, Victor Von Doom sempre flertou com as artes místicas rivalizando com o próprio Dr. Estranho. Tanta vilania não foi adequadamente adaptada para o cinema, mas três atores antecederam Robert Downey Jr na representação do papel. Vejamos um por um :

Joseph Culp (1994). O primeiro ator a viver o vilão acabou não sendo notado pelo publico já que Quarteto Fantástico, produzido por Roger Corman nunca foi lançado comercialmente, tendo todas as suas cópias recolhidas a mando da Marvel. Aqui, Victor é retratado como tendo sido amigo de Reed Richards, tal qual nos quadrinhos de Stan Lee e Jack Kirby, que mostraram Victor e Reed como colegas de faculdade. No filme eles estavam construindo uma máquina que faz com que um acidente aconteça. Victor chega a ser dado como morto, mas retorna como Doutor Destino como forma de vingança. No filme, o vilão é vivido por Joseph Culp, filho do ator Robert Culp (da clássica série Super Herói Americano).

Julian McMahon (2005 e 2007). Nos dois filmes dirigidos por Tim Story, o vilão foi vivido por Julian McMahon, das séries Charmed (1998 / 2006) onde viveu o demônio apaixonado Belthazor, e depois Nip/Nuck (2003/2010) no papel de um cirurgião plástico. Nesta versão Victor consegue seus poderes da mesma forma que os heróis, mas ele é só um tecnopata que manipula eletrônicos e acaba perdendo o controle da sua empresa.

Toby Kebell (2015). Quando a Fox decidiu promover um reboot do Quarteto Fantástico, o personagem ficou ainda mais descaracterizado, e entregue a mais clara canastrice, que em nada lembra o personagem rico em camadas de maldade, senso de honra distorcido, inveja e arrogância. Nesta versão ele também possui a mesma origem dos heróis, mas desta vez é um telecinético.