Por Adilson Carvalho

Faleceu aos 88 anos o ator e cantor Kris Kristofferson, que alcançou sucesso tanto como cantor e compositor inovador de música country quanto como astro de cinema e TV de Hollywood, morreu no sábado em sua casa em Maui, no Havaí. Não foi informada a causa da morte, mas ele foi descrito como tendo falecido pacificamente, cercado pela família. Ele tinha 88 anos. Sua família disse em um comunicado: “É com o coração pesado que compartilhamos a notícia de que nosso marido/pai/avô, Kris Kristofferson, faleceu pacificamente no sábado, 28 de setembro, em casa. Somos todos muito abençoados pelo tempo que passamos com ele. Obrigado por amá-lo durante todos esses anos e, quando você vir um arco-íris, saiba que ele está sorrindo para todos nós.” A declaração foi feita em nome da esposa de Kristofferson, Lisa; de seus oito filhos, Tracy, Kris Jr., Casey, Jesse, Jody, John, Kelly e Blake; e de seus sete netos. A boa aparência magra e a personalidade descontraída do músico o tornaram um ator natural para filmes. Ele deixou sua primeira marca na tela no longa-metragem de Bill L. Norton, Cisco Pike, de 1972, no qual interpretou o personagem titular, um músico de Los Angeles e traficante de drogas sob o controle de um policial corrupto do departamento de narcóticos (Gene Hackman). Esteve ao lado de Ellen Burstyn em Alice Não Mora Mais Aqui (1974), de Martin Scorsese. Em 1977, ao lado de Barbra Streisand, ganhou um prêmio Globo de Ouro como um astro do rock dissoluto na terceira versão de Nasce uma Estrela. No entanto, ele enfrentou grandes obstáculos em Hollywood em duas produções lendariamente problemáticas. Ele co-estrelou com James Coburn em Pat Garrett and Billy the Kid (1973) no ambicioso faroeste de Sam Peckinpah com quem voltou a trabalhar em Comboio (1978), de Peckinpah. A carreira de ator de Kristofferson nunca se recuperou completamente depois que ele estrelou o épico western Portal do Paraíso, de Michael Cimino, em 1980. Com o tempo ficou restrito a papéis insossos em filmes como Planeta dos Macacos (2001), de Tim Burton e na trilogia Blade (1998, 2002 e 2004).