Por Adilson Carvalho

Entre as melhores animações da Disney/Pixar está Viva – A Vida é Uma Festa (Coco) de 2017, baseado em uma ideia do próprio diretor Lee Unkrich, que nos leva até o México para a celebração do Dia dos Mortos, um evento de grandes distinções da forma como nós brasileiros comemoramos o dia de Finados. Na história, apesar da proibição da música por gerações de sua família, o jovem Miguel Rivera (Arthur Salerno) sonha em se tornar um músico talentoso como seu ídolo Ernesto de la Cruz (Nando Prado). Desesperado para provar seu talento, Miguel se encontra na deslumbrante e colorida Terra dos Mortos. Depois de conhecer um charmoso malandro chamado Héctor (Leandro Luna), os dois novos amigos embarcam em uma jornada extraordinária para desvendar a verdadeira história por trás da história da família de Miguel. O filme passou mais dias em primeiro lugar nas bilheterias do que qualquer outro filme de animação do século XXI. A canção Remember Me foi um sucesso sendo premiada com o Oscar de melhor canção original. O filme apresenta uma variedade de caricaturas animadas ou participações especiais de celebridades mexicanas lendárias, homenageando-as. Entre as muitas estrelas mexicanas falecidas que aparecem no filme estão o lutador de luta livre Santo, ; o ator de cinema Cantinflas; os atores e cantores Pedro Infante e Jorge Negrete; a pintora Frida Kahlo; o líderes revolucionário Zapata ; e a atriz María Félix. O diretor Lee Unkrich declarou que, além dessas celebridades, outras estão escondidas no filme, oferecendo um divertida caça a Easter Eggs. Na época do lançamento do filme, houve muita discussão se a produção da Disney / Pixar seria ou não plágio de Festa no Céu (The Book Of Life), produzido por Guilhermo Del Toro, que toca no mesmo tema da cultura mexicana. O filme seria originalmente intitulado Día de los Muertos em homenagem ao feriado mexicano. Durante a produção do filme em 2015, a Walt Disney Company solicitou a marca registrada da frase Día de los Muertos para várias aplicações de merchandising. Isso foi recebido com críticas significativas de muitas pessoas nos Estados Unidos, especialmente da comunidade mexicana-americana, que ridicularizou a empresa por apropriação e exploração cultural. Uma semana depois, a Disney cancelou essas iniciativas e mudou o título do filme para Coco, uma referência a Mamam Coco, a bisavó do protagonista. No Brasil o título precisou ser adaptado para evitar confusões óbvias. Disponível na Disney +.