Por Adilson Carvalho

Quincy Jones, o gigante musical que fez de tudo como produtor musical, compositor de filmes, artista de vários gêneros, executivo de entretenimento e humanitário, nos deixou aos  91 anos. O publicitário de Jones, Arnold Robinson, disse à Associated Press que ele faleceu na noite de domingo em sua casa na região de Bel Air, em Los Angeles, cercado por sua família. “Esta noite, com o coração cheio, mas partido, temos que compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones“, disse a família em um comunicado à AP. “E, embora essa seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele.“

Em uma carreira fenomenal que se estendeu por mais de 60 anos, Jones produziu os álbuns mais vendidos de Michael Jackson como Off the Wall, Thriller e Bad; obteve os direitos do romance A Cor Purpura, escalando uma jovem Oprah Winfrey para a adaptação cinematográfica de Steven Spielberg em 1985 e recebeu três indicações ao Oscar por seu trabalho; dirigiu as históricas sessões de gravação do single beneficente de 1985 We Are the World, o single mais vendido de todos os tempos; e produziu o sucesso de Lesley Gore em 1963, It’s My Party, que chegou ao topo das paradas. O primeiro longa-metragem americano que Jones musicou foi O Homem do Prego (The Pawnbroker) de (1964, dirigido por Sidney Lumet, e ele fez a música de dois filmes marcantes lançados em 1967: o vencedor do Oscar de melhor filme No Calor da Noite (In the Heat of the Night) e A Sangue Frio (In Cold Blood) de Truman Copote. Uma carreia brilhante que deixou uma marca indelével. Que descanse em Paz  !