Por Adilson Carvalho

A Warner Bros. pode muito bem ter perdido uma oportunidade com o lançamento limitado de Juror #2, de Clint Eastwood. Este é uma lenda como ator e diretor e tem seu novo filme nos cinemas lançado em cerca de 50 cinemas nos EUA no último fim de semana, sem previsão de expansão. Basicamente, a WB só está lançando o filme nos cinemas para que ele possa se qualificar para o Oscar no final deste ano. No momento, não se sabe ao certo qual será o impulso que o estúdio dará ao filme na temporada de premiações. Em resumo? A WB está praticamente enterrando o filme de Eastwood, o que levanta a questão: Por quê? Quanto mais se analisa a questão, menos sentido ela faz. Por um lado, esse filme rendeu a Eastwood as melhores críticas que ele já recebeu em anos como diretor. Jeremy Mathai rotulou o filme como “uma das melhores e mais revigorantes experiências teatrais do ano” em sua avaliação de 8 de 10 para a /Film. Os críticos concordam em grande parte com ele, já que o filme tem atualmente um excelente índice de 91% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes. É um filme amplamente aclamado de uma lenda cujo nome é importante. Além disso, esse também está sendo anunciado como potencialmente o último filme de Eastwood. Aí está uma grande oportunidade de marketing. E, no entanto, aqui estamos nós. Juror #2 acompanha um pai de família chamado Justin Kemp (Nicholas Hoult) que está servindo como jurado em um julgamento de assassinato de alto nível, mas acaba enfrentando um sério dilema moral que pode levar o júri a condenar – ou libertar – o assassino acusado. Toni Collette (Knives Out), J.K. Simmons (Whiplash), Chris Messina (Air), Zoey Deutch (The Politician) e Kiefer Sutherland (Designated Survivor) também estrelam. No Brasil, os planos da Warner é de lançar o filme direto na MAX, uma estupidez dado a surpreendente bilheteria que Juror #2 vem fazendo a despeito da estratégia desaniamada da Warner.