Por Adilson Carvalho

Um dos vampiros mais icônicos do cinema voltou a sair do caixão. A refilmagem de Nosferatu finalmente foi exibida para a imprensa cinematográfica, e as primeiras reações estão chamando o drama de terror de ‘arrasador’, com um trabalho impecável de baixo para cima. Uma reimaginação do filme expressionista alemão mudo de F. W. Murnau, de 1922, Nosferatu é estrelado por Lily-Rose Depp como uma jovem que se torna objeto de desejo do terrível vampiro Conde Orlok, papel de Bill Skarsgård, o Pennywise de It – A Coisa (2017 e 2018). O elenco do filme, roteirizado por Robert Eggars (A Bruxa, O Farol), inclui Nicholas Hoult, Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin, Ralph Ineson, Simon McBurney e Willem Dafoe. O editor sênior de prêmiosda Variety , Clayton Davis chamou o filme de “deslumbrante e horrivelmente brilhante”, dizendo que Depp é “assombrosa” e Skarsgård é “ameaçador”. O editor sênior da Variety , Jazz Tangcay, elogiou o filme, dizendo que Eggers fez “um remake perfeito”. Gregory Ellwood, do The Playlist , estava pensando em prêmios após a exibição, dizendo que o filme é um “grande filme”. Curiosamente, ele afirmou a opinião de que Depp tem chance de ser indicada na categoria de atriz coadjuvante – uma distinção de um papel principal que é notável, dado o alto faturamento de Depp. Courtney Howard, membro da Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles e colaborador da Variety , disse que “se você não tinha medo de ratos antes de assistir a esse filme, terá agora”, juntamente com a observação de que ele “é mais difícil do que qualquer outro filme de terror deste ano”. Há muito tempo, Eggers é um fã declarado do filme de Murnau e refazê-lo foi um projeto de paixão para o cineasta, que disse : “Foi um filme de terror independente em sua época, um pouco irregular, mas é um dos maiores e mais assombrosos filmes já feitos”, disse Robert Eggers à Shudder sobre Nosferatu. “As versões coloridas recém-restauradas são realmente impressionantes, mas ainda prefiro as versões pobres em preto e branco feitas a partir de restos de impressões de 16 mm. Essas versões sujas têm um mistério estranho e ajudaram a construir o mito de que Max Shreck era um vampiro de verdade.”