Por Adilson CArvalho
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/g/k/CxusuJR52IlVlRNHXIUw/emilia-perez-foto1.jpg)
Karla Sofia Gascón entrou para a história como a primeira atriz trans a receber uma indicação ao Oscar de melhor atriz por seu papel em Emilia Perez. Esta semana, a atriz gerou polêmica ao comparar as críticas negativas ao holocausto. Em usa conta no X (antigo Twitter), a atriz declarou “Cuidado para continuar não ignorando o discurso de ódio, foi assim que começaram na Alemanha e acabamos nos campos de concentração. Cuidado para não rir das piadas dos líderes que querem reduzir nossos direitos, cuidado para não acreditar no medo que eles espalham. Cuidado porque aqueles que mais riem hoje serão os mais prejudicados amanhã.” A reação do público foi extremamente negativa para ela, sendo por isso acusada de insensibilidade pela natureza de sua comparação. A menção a um evento histórico tão profundamente trágico ampliou a intensidade da reação do público. Os usuários das redes sociais argumentaram que a comparação era inadequada e desrespeitosa. Por outro lado, os partidários de Gascón defenderam sua intenção, afirmando que suas observações visavam destacar os perigos do ódio coletivo. Ainda assim, o filme segue como um dos favoritos para a premiação do Oscar em 1º de março. Na história de Emília Perez, Rita (Zoe Saldaña) trabalha em um escritório de advocacia mais interessado em lavar dinheiro do que em servir a lei. Para sobreviver, ela ajuda um chefe do cartel (Gascón) a sair do negócio para que ela possa finalmente se tornar a mulher que sempre sonhou ser. O filme chega aos cinemas brasileiros em 6 de fevereiro.