Por Marcello Kricheldorf
⭐⭐⭐⭐⭐

Em 1959, o cinema foi sacudido pela estreia de Ben-Hur, um épico histórico dirigido por William Wyler e estrelado por Charlton Heston. O filme foi um marco na história do cinema, não apenas por sua grandiosidade e espetacularidade, mas também por sua mensagem de redenção e perdão. A história gira em torno do personagem Judah Ben-Hur, um príncipe judeu respeitado e admirado por sua comunidade. No entanto, sua vida muda drasticamente quando seu amigo de infância, Messala (Stephen Boyd), agora um oficial romano, o acusa falsamente de traição.
Condenado à escravidão, Judah é separado de sua família e forçado a trabalhar em condições brutais. Após anos de escravidão, Judah é libertado e busca vingança contra Messala. A pré-produção de Ben-Hur começou em 1956, quando a Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) adquiriu os direitos do romance “Ben-Hur: A Tale of the Christ” (1880), escrito por Lew Wallace. O estúdio contratou o roteirista Karl Tunberg para adaptar o romance para o cinema. A produção do filme foi um empreendimento monumental, com um orçamento de US$ 15,2 milhões, o que é equivalente a aproximadamente US$ 130 milhões hoje.
As filmagens começaram em maio de 1958 e durou cerca de 9 meses. O elenco incluiu mais de 50.000 atores e extras, e a equipe de produção contou com alguns dos melhores profissionais da indústria, incluindo o diretor de fotografia Robert Surtees e o compositor Miklós Rózsa. Durante a filmagem, Charlton Heston, que interpretou o papel de Judah Ben-Hur, teve que aprender a dirigir uma biga e a realizar acrobacias.
A famosa corrida de bigas foi filmada em um estádio especialmente construído para o filme, que tinha capacidade para 10.000 pessoas. A cena foi filmada em apenas 15 dias e custou mais de US$ 1 milhão, o que era uma fortuna na época. O filme também contou com efeitos especiais inovadores para a época, incluindo a utilização de miniaturas e modelos para criar as cenas de batalha. Ben-Hur foi um sucesso estrondoso quando foi lançado em 1959. O filme arrecadou mais de US$ 150 milhões em bilheteria e ganhou 11 Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. O filme também teve um impacto cultural significativo, inspirando gerações de cineastas e atores. Até hoje, Ben-Hur é considerado um clássico da cinematografia, e sua influência pode ser vista em muitos filmes e séries de TV. Por fim, Ben-Hur é um filme que continua a inspirar e emocionar audiências até hoje. Sua grandiosidade, espetacularidade e mensagem de redenção e perdão o tornam um clássico da cinematografia. Se você ainda não viu Ben-Hur, é hora de experimentar essa experiência cinematográfica épica.
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