A SEMANA NO STREAMING | 24 DE MARÇO

Adilson Carvalho

Última semana do mês com poucos lançamentos. A Netflix traz os dois ótimos RED – Aposentados & Perigosos (RED, 2010 e 2013) estrelados por Bruce Willis e grande elenco (25/03). A Disney Plus finalmente estreia Mufasa – O Rei Leão (25/03), prequela da icônica animação.

A VERDADEIRA DOR (Disney Plus). Vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante (Culkin) e indicado ao prêmio de melhor roteiro original, do próprio diretor e ator Jesse Eisenberg, muito lembrado como o Daniel Atlas da franquia Truque de Mestre. A história reúne os dois primos David (Eisenberg) and Benji (Culkin), americanos de origem polonesa, após a morte da avó. Juntos decidem fazer uma viagem para conhecer suas raízes na Polônia, e acabam visitando o Holocausto, o que acaba mexendo um pouco com suas emoções e algumas verdades já enterradas no passado da família. Disponível a partir de 25 de maio.

A Freira 2 (Prime Video), O filme cumpre o que foi prometido desde que o personagem apareceu pela primeira vez em Invocação do Mal 2 (2016). A história do filme de Michael Chaves aprofunda o que foi apenas ensaiado anteriormente no fraco filme solo de 2018. Somos levados ao ano de 1956, na França, quando um padre é assassinado, dando indícios que um mal está se espalhando. Determinada a deter o maligno, a irmã Irene (Taissa Farmiga) é enviada para investigar ao lado da irmã Debra (Storm Reid), uma dupla que remete à uma versão eclesiástica de Holmes e Watson. Eis um dos pontos fortes da história de Akela Cooper (M3gan), o tom investigativo à medida que Irene (Farmiga) e Dreba (Reid) procuram desvendar o propósito do demônio que combatem. O diretor Michael Chaves, em seu terceiro trabalho na franquia, depois dos bem sucedidos A Maldição da Chorona (2019) e Invocação do Mal 3 A Ordem do Demônio (2021), aproveita o máximo todas as sombras, todo o cenário, que utilizou uma igreja abandonada na França para as filmagens. O filme não ousa em nada em sua narrativa, mas investe na construção da história e dos personagens, corrigindo o que saiu errado no primeiro filme, e abrindo as portas para futuras continuações. Outro mérito para Chaves é manter duas narrativas em paralelo: A investigação das irmãs e o internato onde a pequena Sophie (Katelyn Rose Downey) sofre constante bullying das outras meninas enquanto é protegida por Maurice (Jonas Blouquet), o zelador do local. Quando as duas histórias convergem ao final o clima de expectativa é potencializado e levado a um confronto eficiente, embora já esperado. Taissa Farmiga mostra seu talento e segura o protagonismo com louvor. Anna Popplewell (As Crônicas de Narnia) tem pouco a fazer, mas nada que comprometa o resultado. Os sustos são garantidos e não esqueça de aguardar os créditos finais para uma sequência que já direciona o próximo filme da franquia. A Freira 2 segue um terror competente, acima da média de muitos exemplares, e mantendo bem o interesse pela franquia. Disponível a partir de 25 de maio.

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