Adilson Carvalho

Em abril, a ação judicial do Superman movida pelo espólio do cocriador Joe Shuster foi arquivada depois que um tribunal dos EUA não encontrou jurisdição, abrindo caminho para que o filme da Warner Bros. Discovery/DC Studios fosse lançado globalmente em meio a batalhas contínuas pelo legado dos direitos autorais. No entanto, a batalha legal ainda não acabou, pois o espólio de Shuster acaba de entrar com um novo processo que pode envolver o reboot em mais uma briga legal acalorada. De acordo com o Puck, o advogado Marc Toberoff entrou novamente com o processo de direitos autorais em um tribunal estadual de Nova York. Ele está buscando uma liminar para impedir a Warner Bros. de “explorar o Superman” no Reino Unido, Irlanda, Canadá e Austrália (países onde o espólio está disputando a propriedade dos direitos autorais sob suas respectivas leis específicas de direitos autorais). A Warner Bros. Discovery tem até sexta-feira (23/05) para “apresentar documentos de oposição” à Suprema Corte de Nova York, com o objetivo de explicar por que uma liminar não deve ser concedida. Como aponta o relatório, isso está “teoricamente comprometendo o lançamento global” do filme de James Gunn. O Reino Unido, a Irlanda, o Canadá e a Austrália são os principais mercados de bilheteria, e o bloqueio de um lançamento nesses países teria um grande impacto nas bilheterias. Além disso, muitos fãs ficariam chateados, pois os do Reino Unido já estão frustrados com o fato de Creature Commandos não estar disponível para assistir – legalmente, pelo menos – do outro lado do oceano. Parece provável que a Warner Bros. saia vitoriosa novamente, mas o tempo está passando à medida que o lançamento do filme em 11 de julho se aproxima. Parece que o Homem de aço continuará em um cabo de guerra entre o estúdio e a família do co-croiador do herói. Ainda não se sabe o que isso significa para o futuro.