Adilson Carvalho

Impossível falar de teledramartugia e não falar de Francisco Cuoco, ator que no legou uma série de personagens marcantes na TV em papeis dramáticos ou cômicos. Falecido nesta quinta (19/06), ele faz parte de um seleto grupo de atores que ajudou a popularizar as novelas com papéis inesquecíveis. Inicialmente no teatro, depois entrando para a TV RIo e TV Tupi e finalmente na Rede Globo, Francisco Cuoco foi o galã favorito das tramas de Janete Clair, para quem fez o romântico Cristiano de Selva de Pedra (1972), contracenando com Regina Duarte; o jornalista Alex de O Semideus (1973), o taxista Carlão na primeira versão da novela Pecado Capital (1975), o suposto vidente Herculano Quintanilha de O Astro (1978), o ambicioso Tião Bento em Sétimo Sentido (1982), onde voltou a atuar com Regina Duarte e o político Lucas em Eu Prometo (1983). Depois de quatro anos longe das novelas voltou em O Outro (1987) de Aguinaldo Silva onde fez o papel duplo de Paulo Della Santa e Denizard de Mattos. adaptado do romance O Duplo, de Fiódor Dostoiévski. Em 1989 fez bastante sucesso como o político Severo Toledo Blanco em O Salvador da Pátria (1989) de Lauro César Muniz. Atuando bastante na década de 90, mas reduzindo sua atuação gradativamente na última década, Francisco Cuoco fez sua última atuação em um dos episódios da sitcom do Multishow No Corre (20230. Este ano esteve no especial Tributo (2025) da Rede Globo homenageando os 60 anos da emissora. Que sua passagem seja em paz.