ADILSON CARVALHO

Se Dee Wallace não enfrentasse Steven Spielberg, E.T. poderia querer fazer mais do que simplesmente voltar para casa. Em uma recente participação no podcast “Still Here Hollywood”, Wallace, hoje com 76 anos, interpretou a mãe de Elliot (Elliot Thomas) e Gertie (Drew Barrymoore), Mary, no clássico imortal de 1982, e disse que havia uma trama paralela no filme para um romance entre sua personagem e o alienígena titular. “Há toda uma história B em ‘E.T.’ sobre o E.T. ter um caso de amor com Mary, uma paixão por Mary”, disse ela. “E há pequenas partes dela que ficaram lá”. Ela continuou: “Houve uma cena em que ele veio colocar Reese’s Pieces no meu criado-mudo quando eu estava dormindo. Bem, Spielberg queria que o lençol ficasse um pouco mais baixo do que eu estava acostumada.” Wallce explicou que levou suas queixas diretamente a Spielberg, argumentando para manter o tom familiar do filme. “Defendi meu ponto de vista de que esse era um filme familiar”, disse ela. Ela continuou dizendo que E.T. era “muito puro” a seu ver, e achava que o filme deveria refletir isso. Por fim, Wallace procurou a roteirista de “E.T.”, Melissa Mathison, e a produtora Kathleen Kennedy para ajudar a encontrar uma solução para a cena. “Então, chegamos a um acordo e puxamos o lençol quase até as minhas omoplatas, o que não me incomodou”, lembrou Wallace. Depois que E.T – O Extraterrestre foi lançado em 1982, o filme ganhou quatro Oscars de melhor som, melhor trilha sonora original, melhores efeitos visuais e melhor edição de efeitos sonoros. Depois de estrelar E.T – O Extraterrestre, Wallace participou de outros filmes como Grito de Horror (1981), Cujo (1983) e No Limiar da Realidade (1985).