Adilson Carvalho

O Superman pode levantar prédios que desabam, monstros do tamanho do Godzilla e, agora, as bilheterias. Superman, a recém-reiniciada aventura em quadrinhos estrelada por David Corenswet como o Homem de Aço, arrecadou US$ 122 milhões em seu primeiro fim de semana de lançamento. Essas são fortes vendas de ingressos, o suficiente para se classificar como a terceira maior estreia do ano, depois de Um filme Minecraft (US$ 162 milhões) e Lilo & Stitch (US$ 146 milhões). A participação nas bilheterias internacionais foi um pouco menor do que a esperada, com US$ 95 milhões em 78 mercados, elevando o total global para US$ 217 milhões. Os observadores de bilheteria dizem que não estão surpresos com o fato de Superman ter começado mais forte nos EUA do que no exterior, porque o personagem – cujo lema é “verdade, justiça e o jeito americano” – é o herói estrelado por excelência. A Warner Bros. e a DC Studios têm muito em jogo, e não apenas pelo fato de Superman ter custado US$ 225 milhões para ser produzido e cerca de US$ 100 milhões para ser promovido. O filme de super-herói é o primeiro lançamento do relançado Universo DC e tem a responsabilidade colossal de iniciar um novo universo de quadrinhos interconectados para o estúdio. Supergirl, é o próximo filme do DC Studios, seguido de Cara de Barro, ambos previstos para 2026, enquanto uma nova versão de Mulher-Maravilha está em andamento). James Gunn e Peter Safran assumiram a liderança da DC Studios em 2022 depois que sua última iteração de filmes de super-heróis implodiu com a épica sequência de derrotas de The Flash, Aquaman & O Reino Perdido, Shazam: Fúria dos Deuses e o sucesso apenas mediano de Besouro Azul.