JAMES GUNN CONFIRMA O QUE NÃO SERÁ ICÔNICO A PARTIR DE AGORA

Adilson Carvalho

James Gunn deve estar se sentindo como uma criança em uma loja de doces neste momento, já que Superman vem conquistando tanto a crítica quanto o público. Apoiado por uma atuação encantadora do protagonista David Corenswet, a abordagem do personagem como um símbolo de esperança provou ser o tipo exato de atualização de que o Homem de Aço precisava. Além de dirigir/escrever projetos adicionais para a DC Studios, Gunn é o homem que faz tudo girar, atuando como co-CEO da produtora com seu sócio Peter Safran. O recém-fundado Universo DC, que começou com o programa de animação Creature Commandos, tem o objetivo de ser um novo começo para os fãs de quadrinhos, tanto casuais quanto os mais assíduos. Mas a próxima segunda temporada de Pacificador (Peacemaker) torna as coisas um pouco mais complicadas. Gunn deu sequência à sua versão de O Esquadrão Suicida (The Suicide Squad) de 2021 com a série de televisão derivada Pacificador (Peacemaker) para a HBO Max, na qual John Cena repete seu papel como o mercenário titular que se vê realmente aprendendo o que significa trabalhar com uma equipe. A notícia de que Pacificador (Peacemaker) teria uma segunda temporada foi uma surpresa, considerando que a primeira temporada se passa no Universo Estendido da DC. Embora não seja tão chocante, já que se encaixa na linha de Gunn de trazer seus amigos para seus sucessivos projetos. Isso levanta todo tipo de dúvida sobre o que é e o que não é mais canônico, considerando que o final da primeira temporada de Pacificador (Peacemaker) apresenta um breve encontro com a Liga da Justiça do DCEU. Além disso, os agentes do A.R.G.U.S. (Grupo de Pesquisa Avançada Unindo Super-Humanos) John Economos (Steve Agee) e Emilia Harcourt (Jennifer Holland) estarão reprisando seus papéis na segunda temporada de Pacificador (Peacemaker). Ambos os personagens fizeram aparições em projetos do DCEU não relacionados a Gunn, como Adão Negro (Black Adam, 2022) e Shazam: Fúria dos Deuses (Shazam: Fury of the Gods, 2023), o que torna as coisas um pouco obscuras em relação ao que ainda conta. Quando perguntaram a Gunn se esses dois filmes ainda eram considerados importantes por causa de seu envolvimento, ele não mediu palavras. “Eles não são canônicos! Eu odeio isso“, disse Gunn.

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