Adilson Carvalho

Atualmente, Alan Tudyk é conhecido como um dos atores de dublagem e captura de desempenho mais versáteis e prolíficos de sua geração, além de diretor, roteirista e intérprete de Harry Vanderspeigler na excelente série Resident Alien (2021-2025). Desde dublar personagens em praticamente todos os filmes animados modernos da Disney até interpretar K-2SO em Rogue One: Uma História Star Wars (2016) e Andor (2025), ele construiu um currículo bastante impressionante. Ele até dublou Iago no remake live-action de Aladdin (2019) da Disney, com outros papéis recentes incluindo participações em The Electric State (2025) da Netflix, Creature Commandos (2024), animação da DC em que faz a voz do Doutor Phosphorous, e dezenas de outras séries de TV e títulos de streaming. Este ano Tudyk também esteve invisível na voz de Gary, o robô da Fortaleza da Solidão do Superman no filme de James Gunn. No início dos anos 2000, porém, Tudyk era mais conhecido por seus papéis em filmes live-action, geralmente de natureza cômica. Enquanto construía sua reputação na comédia em Hollywood, ele também assumiu um papel diferente no filme de ficção científica, Eu, Robô (I, Robot, 2004), estrelado por Will Smith, fazendo o mesmo tipo de captura de performance robótica que mais tarde seria comum em sua carreira. É claro que você talvez não soubesse que era Tudyk por trás do robô Sonny, e aparentemente há uma razão muito específica para isso. “Eles estavam fazendo testes com o público para o filme e avaliando os personagens”, explicou Tudyk em um episódio do podcast Toon’d in with Jim Cummings. O ator revelou então : “Recebi a resposta: ‘Alan, você está tendo uma avaliação melhor do que Will Smith’”. Com uma das maiores estrelas de Hollywood no cartaz do projeto, a resposta do estúdio foi simples: cortar Tudyk de qualquer material de marketing importante, efetivamente enterrando seu papel.