Adilson Carvalho

Foram necessários mais de 20 anos, US$ 120 milhões e muitos quilos de próteses e maquiagem para que Guillermo del Toro pudesse dar vida à sua visão de Frankenstein. A jornada do herói que del Toro percorreu com uma das criaturas fundamentais do cinema é o tema de um dos filmes mais esperados do ano. Jacob Elordi e Oscar Isaac, estrelas de Frankenstein, detalham as difíceis filmagens que exigiram longos dias na Escócia e em Toronto. Brent Lang, editor executivo da Variety, e Ramin Setoodeh, coeditor-chefe da Variety, se uniram para contar a história por trás da mais recente versão da obra imortal de Mary Shelley. O filme de del Toro, estreia em 30 de agosto no Festival de Cinema de Veneza, que pretende posicionar o filme como candidato ao Oscar. “O que mais me impressiona é o quanto esse projeto é realmente apaixonante”, diz Lang. “É algo que [del Toro] pensa em fazer desde que era um menino crescendo no México. Ele viu pela primeira vez o filme de James Whale, de 1931, e disse que se identificou profundamente com ele. Seus temas e sua mensagem são algo que realmente ficou com ele enquanto ele continuava a fazer esses filmes. Ele disse: ‘Frankenstein está em todos os meus filmes. Está em ‘Blade II’, está em ‘Cronos’, está em tudo o que eu fiz’. E então ele finalmente consegue fazer isso depois de tentar montar o projeto em vários estúdios. Por meio de seu contrato de primeira opção com a Netflix, ele conseguiu dar vida a isso e trazê-lo para a tela em uma escala realmente grandiosa.” O filme que ainda traz no elenco Mia Goth, Christoph Waltz e Charles Dance será lançado nos cinemas brasileiros em 23 de outubro, e na Netflix em 7 de novembro.