Adilson Carvalho

A Netflix deu sinal verde para o remake de Cujo, romance de Stephen King, sobre uma mãe e um filho que ficam presos em seu carro enquanto se protegem de um cão raivoso. Roy Lee (Barbarian) produzirá o remake, que ainda não tem um roteirista, diretor ou membros do elenco, segundo o Deadline, que divulgou a notícia do projeto. O livro de King originalmente publicado em 1981 foi adaptado pela primeira vez para as telas no longa-metragem homônimo de 1983, dirigido por Lewis Teague e estrelado por Dee Wallace, Daniel Hugh Kelly e Danny Pintauro. Nas bilheterias, Cujo rendeu US$ 21 milhões em todo o mundo (não ajustado pela inflação) com um orçamento de US$ 6 milhões. Os romances de King, em gêneros que variam de horror e ficção científica a crime e fantasia, têm sido um rico material para Hollywood, com filmes como Carrie – A Estranha (1976), O Iluminado (1980), Conta Comigo (1987), It – A Coisa (2017) e a sequência It: Capítulo Dois (2018). Edgar Wright está atualmente adaptando o thriller de ação distópico de King, O Sobrevivente (The Running Man), com Colman Domingo, Glen Powell e Josh Brolin, enquanto Mike Flanagan dirigiu recentemente a história apocalíptica de bem-estar A Vida de Chuck (Life of Chuck), dirigida por Tom Hiddleston e Chiwetel Ejiofor. A Vida de Chuck foi adquirido pela Neon após o Festival de Cinema de Toronto, onde ganhou o prêmio do público. Outra obra de King que chegou recentemente às telas foi o terror sangrento O Macaco (The Monkey), do diretor Osgood Perkins, baseado no conto de King sobre um brinquedo amaldiçoado que faz com que as pessoas sofram mortes aleatórias e horríveis. O filme estreou em fevereiro e arrecadou US$ 45 milhões em todo o mundo. Na telinha, os trabalhos de King incluem Bem Vindo à Derry (Welcome to Derry) a série prequela de It – A Coisa da Max, bem como de Carrie, refilmada como série para a Amazon por Mike Flanagan.