Marcelo Kricheldorf

007 – Marcado para a Morte (The Living Daylights, 1987) é o 15º filme da série James Bond e marca a estreia de Timothy Dalton como o icônico espião britânico. Dirigido por John Glen, o filme apresenta uma trama emocionante e ação intensa, ao mesmo tempo em que explora a personalidade e as motivações de Bond. Neste artigo, vamos analisar a transição de Timothy Dalton como James Bond, a trama e a ação, o desenvolvimento do personagem de Bond, a relação entre Bond e Kara Milovy (Maryam D’Abo), o vilão Brad Whitaker (Joe Doe Baker), a música e a trilha sonora, a direção de John Glen, o contexto histórico e cultural, a recepção crítica e comercial e o legado do filme. A estreia de Timothy Dalton como James Bond em 007 – Marcado para a Morte foi uma transição significativa na série, após a saída de Roger Moore. Dalton trouxe uma abordagem mais sombria e séria ao personagem, que foi bem recebida pela crítica e pelo público. Sua interpretação de Bond foi marcada por uma maior ênfase na inteligência e na habilidade física do personagem.
A trama de 007 – Marcado para a Morte segue Bond enquanto ele é enviado para investigar o tráfico de armas na fronteira entre a Áustria e a Tchecoslováquia. A ação é intensa e emocionante, com cenas de perseguição de carros e lutas corpo a corpo. A trama é bem estruturada e mantém o espectador engajado até o final. O desenvolvimento do personagem de Bond é um aspecto importante do filme. Dalton traz uma profundidade e complexidade ao personagem, explorando suas motivações e emoções. A relação de Bond com Kara Milovy também é um ponto forte do filme, adicionando um elemento de romance e vulnerabilidade ao personagem. A relação entre Bond e Kara Milovy é um dos aspectos mais interessantes do filme. Kara, interpretada por Maryam d’Abo, é uma violoncelista que se vê envolvida na trama e se torna um interesse amoroso para Bond. A química entre os dois atores é palpável, e a relação é bem desenvolvida ao longo do filme. O vilão Brad Whitaker, interpretado por Joe Don Baker, é um dos aspectos mais interessantes do filme. Whitaker é um traficante de armas que se torna um inimigo formidável para Bond. Sua motivação para o crime é bem estabelecida, e ele é um adversário perigoso para Bond.

A trilha sonora do filme, composta por John Barry, é outro ponto forte. A música é emocionante e adiciona à atmosfera de tensão e ação do filme. A música tema do filme, The Living Daylights, do A-Ha é particularmente memorável e se tornou um clássico da série Bond. A direção de John Glen é eficaz em criar uma atmosfera de tensão e ação. Glen é um diretor experiente que sabe como criar cenas de ação emocionais e manter o espectador engajado. Sua direção é discreta, mas eficaz, permitindo que a trama e os personagens sejam o foco do filme. O contexto histórico e cultural do filme é marcado pela Guerra Fria e pela tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética. O filme reflete essa tensão, com a trama envolvendo o tráfico de armas e a espionagem. 007 – Marcado para a Morte foi bem recebido pela crítica e pelo público, com muitos elogiando a atuação de Timothy Dalton e a ação intensa do filme. O filme foi um sucesso comercial, arrecadando mais de 191 milhões de dólares em todo o mundo. O legado de 007 – Marcado para a Morte é complexo. Embora não seja considerado um dos melhores filmes da série Bond, ele é uma entrada sólida na franquia e apresenta uma atuação memorável de Timothy Dalton. O filme também é notável por sua trilha sonora e pela química entre Bond e Kara Milovy Destaque para a música tema do filme cantada pela banda norueguesa A-Ha. Vale a pena conferir.

Ficha Técnica

• Título Original: The Living Daylights
• Ano de Produção: 1987
• Direção: John Glen
• Estreia: 30 de junho de 1987 (mundial)
• Duração: 130 minutos (ou 131 minutos, dependendo da fonte)
• Classificação: 12 anos (não recomendado para menores de 12 anos)
• Gênero: Ação, Aventura, Policial, Thriller
• Países de Origem: Reino Unido
• Elenco:
• Timothy Dalton (James Bond)
• Maryam d’Abo (Kara Milovy)
• Joe Don Baker (Brad Whitaker)
• Art Malik (Kamran Shah)
• John Rhys-Davies (General Leonid Pushkin)
• Jeroen Krabbé (General Georgi Koskov)
• Música: John Barry
• Produtores: Albert R. Broccoli e Michael G. Wilson
• Roteiro: Richard Maibaum e Michael G. Wilson, baseado em livro de Ian Fleming.