Marcelo Kricheldorf

007-Permissão para Matar (Licence to Kill, 1989) é o 16º filme da série James Bond e marca a segunda aparição de Timothy Dalton como o icônico espião britânico. Dirigido por John Glen, o filme apresenta uma trama emocionante e ação intensa, ao mesmo tempo em que explora a personalidade e as motivações de Bond. Neste artigo, vamos analisar a vingança como motivação, a relação entre Bond e Pam Bouvier, o vilão Franz Sanchez, a ação e os efeitos especiais, a direção de John Glen, o contexto histórico e cultural, a recepção crítica e comercial, o legado do filme, a evolução do personagem de Bond e a influência do filme na cultura popular.
A vingança é a principal motivação de Bond em 007-Permissão para Matar. Após a morte brutal de seu amigo Felix Leiter, Bond se torna obcecado pela ideia de vingança e ignora as ordens do MI6 para perseguir o responsável, Franz Sanchez. A vingança é um tema comum na série Bond, mas em 007-Permissão para Matar, ela é especialmente intensa e pessoal. A relação entre Bond e Pam Bouvier (Carey Lowell) é um dos aspectos mais interessantes do filme. Pam, interpretada por Carey Lowell, é uma agente da CIA que se junta a Bond em sua missão para derrubar Franz Sanchez. A química entre os dois atores é palpável, e a relação é bem desenvolvida ao longo do filme. Franz Sanchez, interpretado por Robert Davi, é um dos vilões mais interessantes da série Bond. Ele é um traficante de drogas brutal e inteligente que não hesita em matar quem se mete em seu caminho. Sanchez é um adversário formidável para Bond, e sua morte é um momento destacado do filme.

A ação e os efeitos especiais em 007-Permissão para Matar são impressionantes para a época. As cenas de luta e perseguição são bem coreografadas e emocionais, e os efeitos especiais são eficazes em criar uma sensação de realismo. A direção de John Glen é eficaz em criar uma atmosfera de tensão e ação. Glen é um diretor experiente que sabe como criar cenas de ação emocionais e manter o espectador engajado. Sua direção é discreta, mas eficaz, permitindo que a trama e os personagens sejam o foco do filme. O contexto histórico e cultural em que o filme foi lançado é marcado pela Guerra contra as Drogas e a crescente conscientização sobre o tráfico de drogas. O filme reflete essa preocupação, apresentando um vilão que é um traficante de drogas brutal e poderoso. 007-Permissão para Matar foi bem recebido pela crítica e pelo público, com muitos elogiando a atuação de Timothy Dalton e a ação intensa do filme. O filme foi um sucesso comercial, arrecadando mais de 156 milhões de dólares em todo o mundo. O legado de 007-Permissão para Matar é complexo. Embora não seja considerado um dos melhores filmes da série Bond, ele é uma entrada sólida na franquia e apresenta uma atuação memorável de Timothy Dalton. O filme também é notável por sua trama emocionante e ação intensa. A evolução do personagem de Bond em 007-Permissão para Matar é interessante. Bond é apresentado como um personagem mais sombrio e vingativo do que em outros filmes da série, e sua relação com Pam Bouvier adiciona um elemento de vulnerabilidade ao personagem.
A influência de 007-Permissão para Matar na cultura popular é difícil de medir, mas o filme certamente contribuiu para a franquia Bond e para o gênero de ação. O filme também é lembrado por sua trama emocionante e ação intensa, e é considerado um clássico da série Bond.Vale a pena conferir.
007 – Permissão para Matar (Licence to Kill, 1989) – Ficha Técnica
- Título Original: Licence to Kill
- Ano de Produção: 1989
- Direção: John Glen
- Estreia: 14 de julho de 1989 (Reino Unido)
- Duração: 133 minutos
- Classificação: 16 anos (violência e linguagem forte)
- Gênero: Ação, Aventura, Espionagem
- Países de Origem: Reino Unido
- Elenco:
- Timothy Dalton como James Bond
- Carey Lowell como Pam Bouvier
- Robert Davi como Franz Sanchez
- Talisa Soto como Lupe Lamora
- John Rhys-Davies como Q
- Desmond Llewelyn como Felix Leiter
- Música: Michael Kamen
- Produtores: Albert R. Broccoli e Michael G. Wilson
- Roteiro: Richard Maibaum e Michael G. Wilson.