Por Adilson Carvalho

Conhecida por seus papéis principais em filmes que abrangem uma variedade de gêneros, Julia Fiona Roberts recebeu vários prêmios, incluindo um Oscar, um Prêmio da Academia Britânica de Cinema e um Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz por seu papel em Erin Brokovich (2000). Julia acumula mais dois prêmios Globos de Ouro na categoria de Melhor Atuação por um Elenco pelos filmes Prêt-à-Porter e Closer (2004). Os filmes em que ela estrelou coletivamente arrecadaram mais de 3,9 bilhões de dólares em todo o mundo, tornando-a uma das estrelas mais lucrativas de Hollywood. Depois de uma descoberta inicial com aparições em Mystic Pizza (1988) e Flores de Aço (1989), o mundo se rendeu ao seu largo sorriso e beleza incomparável. Vamos conferir alguns desses papéis abaixo em comemoração aos seus 58 anos completados hoje.
#1. Vivian Ward (Uma Linda Mulher). 1990. A história é de um homem de negócios (Richard Gere) que contrata uma prostituta (Julia) para acompanhá-lo a eventos sociais, mas se apaixona por ela. Um conto de Cinderela modernizado que fez de Julia Roberts, então com 23 anos, uma estrela. Richard Gere e Julia Roberts tiveram uma química óbvia em seu primeiro encontro; no entanto, Gere não estava planejando aceitar o papel. Ele estava ao telefone, pronto para recusar o papel, quando Roberts lhe passou um post-it com as palavras “please say yes” (Por favor, diga sim). Ele aceitou o papel naquele momento. Disponível no Disney +.

#2. Tinkerbell (Hook – A Volta do Capitão Gancho). 1991. A reimaginação da história de Peter Pan por Steven Spielberg é bem melhor do que pareceu na época de seu lançamento, com um elenco all star que inclui Robin Williams como a versão adulta de Peter Pan, Bob Hoskins como Smee e Dustin Hoffman como Capitão Gancho. Julia Roberts foi apelidada de “Tinker Hell” porque era difícil lidar com ela, que chegava a se isolar no próprio trailer por horas e chegar atrasada para as filmagens. Disponível no Prime Video.

#3. Julianne Potter (O Casamento do Meu Melhor Amigo). 1997. Julia faz papel vilanesco nesta deliciosa rom-com sobre uma mulher bem sucedida (Julia) que percebe estar apaixonada por seu melhor amigo (Dermot Mulroney) somente quando ele revela que ele está comprometido com a inocente Kimmy (Cameron Diaz). Assim ela parte em busca dele, pouco antes do casamento. Foi Julia mesmo quem indicou Mulroney e Diaz para os papeis. Curiosamente, o personagem de Dermot Mulroney a chama de Jules, que é o apelido de Julia na vida real. Disponivel na Netflix.

#4. Isabel Kelly (Lado a Lado). 1998. Julia assume o papel nada simpático de madrasta neste belíssimo drama familiar como a segunda esposa de um homem (Ed Harris) cuja primeira mulher (Susan Sarandon) está morrendo de câncer. No filme, as personagens interpretadas por Julia Roberts e Susan Sarandon estão sempre em conflito uma com a outra. Na realidade, as duas são amigas íntimas e escolheram esse projeto especificamente para trabalharem juntas. Disponível no GloboPlay.
#5. Anna Scott (Um Lugar Chamado Notting Hill). 1999. Uma de suas melhores rom-coms traz Julia vivendo ela mesma, o papel de uma atriz famosa, que vem a se apaixonar pelo pacato dono de uma livraria em Londres (Hugh Grant), um romance embalado pela excelente canção She, na voz de Elvis Costello. Hugh Grant, em tom de brincadeira, criticou o fato de beijar Julia Roberts por causa de sua boca grande. Ele disse que ela tinha “uma boca tão grande” e “percebi um leve eco enquanto a beijava”. Roberts não ficou chateada com Grant por causa dos comentários e disse que está disposta a trabalhar com ele novamente. Disponível no Telecine.

6. Erin Brokovich (Erin Brokovich – Uma Mulher de Talento). 2000. Papel que deu o Oscar de melhor atriz para Julia, o de uma secretária extravagante de um escritório de advocacia trabalhando incansavelmente para obter justiça para uma pequena cidade destruída pela poluição de uma empresa de serviços públicos. Baseado em fatos reais, quando a atriz fez seu discurso de agradecimento, ela se esqueceu de agradecer à verdadeira Erin Brockovich-Ellis. Depois disso, ela foi citada como tendo dito: “Isso não traz o momento Albert Einstein que você esperava que trouxesse”.
