CLÁSSICOS DO ROXY | STALLONE COBRA

Adilson Carvalho

Os Clássicos do Roxy continuam movimentando as noites santistas trazendo hoje (7 de novembro) sábado, às 21h15. é exibido Stallone Cobra (1986), símbolo da ação oitentista dirigido por George P. Cosmatos, estrelado por Sylvester Stallone como Marion “Cobra” Cobretti, um policial implacável enfrentando uma organização criminosa. Óculos espelhados, frases clássicas e perseguições fazem do longa um triunfo da estética de ação da década. Marion Cobretti é uma policial de rua dura, uma detetive da cidade grande que executa os trabalhos que ninguém quer fazer, incumbido de perseguir um serial killer que atormenta a população. O filme, baseado no romance Fair Game de Paula Gosling, foi escrito pelo próprio Sylvester Stallone e teve um grande sucesso comercial – quase dois milhões de espectadores em Espanha – e foi feito na altura de maior impacto dos filmes do musculoso intérprete, que havia acabado de rodar Rocky IV e Rambo II, este último também dirigido por Cosmatos. A programação do projeto Clássicos do Roxy continua movimentando o Cine Roxy 5, na Avenida Ana Costa, 443, no Gonzaga, trazendo de volta às telas produções cult, ícones musicais e sucessos das décadas passadas que marcaram gerações e construíram memórias afetivas. Com público fiel e bilheterias aquecidas, o projeto se consolida como uma das iniciativas culturais mais procuradas da cidade. O projeto tem sido um sucesso de público. Já passaram por suas sessões filmes como Aventureiros do Bairro Proibido, O Silêncio dos Inocentes, The Warriors – Selvagens da Noite, Tommy (a ópera rock do The Who, dirigida por Ken Russell), Nove Semanas e Meia de Amor, Os Goonies, entre outros títulos que marcaram época e influenciaram gerações. Mais do que rever clássicos, o Clássicos do Roxy devolve ao público a experiência coletiva de assistir a um filme na sala escura, com reações, aplausos e debate entre fãs de cinema, música, nostalgia e cultura pop. Com curadoria que abraça diferentes públicos, estilos e décadas, o projeto reafirma o cinema como encontro, memória e celebração.

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