Adilson Carvalho

A 4° temporada de Stranger Things dividiu sua narrativa em três direções diferentes depois do gancho impactante da temporada anterior que deu o Xerife Hopper (David Harbour) inicialmente como morto e retirou os poderes de Eleven (Millie Bobby Brown), que ao final deixa Hawkins para viver com os Byers em outra cidade. Tudo parecia seguir um rumo de uma nova normalidade quando mortes sem explicação levam a população de Hawkins a perseguir o esquisito Ed Munson (Joseph Quinn), líder de um clube de RPG, que ganhou na série um surpreendente grau de popularidade. As vítimas são desfiguradas e literalmente quebradas pela criatura que se revela chamar Vecna (Jamie Campbell Bower), o verdadeiro vilão pode trás de todos os ataques do Mundo Invertido. Por um lado, temos Mike (Wolfhard) e seu grupo de amigos  investigando os ataques de Vecna e desvendando seu passado que os leva ao recluso Victor Creel (Robert Englund, do clássico A Hora do Pesadelo), pai de Vecna. Por outro Joyce descobre que Hopper está vivo, feito prisioneiro na Rússia e parte em seu resgate ao lado de Murray (Brett Galman), ocupando grande número de episódios para ser resolvido. Em paralelo, Eleven volta a cair nas mãos do nada confiável Dr. Brenner (Mathew Modine), que une forças com o Dr. Owen (Paul Reiser) para restaurar os poderes de Eleven única capaz de deter Vecna, na verdade o número 1 dos experimentos realizados em Hawkins pelo Dr. Brenner no passado. Um dos personagens mais explorados dramaticamente é Max (Sadie Sink), transtornada pela morte de seu irmão Billy (Dacre Montgomery) na temporada anterior. Max é assombrada por Vecna como sua próxima vítima em potencial. Seu arco nesta temporada ganha destaque com a canção Running Up The Hill, de Kate Bush, grande sucesso no ano de 1985, em que se passa a temporada. Todas as tramas convergem para um encerramento épico que leva a série para seu inevitável fim, que estreia na Netflix nessa próxima quarta 26/11.