OS CAMINHOS DE SADIE SINK DEPOIS DE STRANGER THINGS

Adilson Carvalho

Para Sadie Sink, encarar a imprensa com a chegada da 5ª temporada de Stranger Things é tanto a tarefa mais difícil quanto a mais fácil. A razão para ambas é que ela não pode falar sobre sua personagem. Max Mayfield, a ruiva revelação e favorita dos fãs de Hawkins, ficou em coma no final da 4ª temporada, mas sua carreira ainda vai atrair muita atenção no futuro próximo. Qualquer provocação potencial, além do óbvio — que é que os criadores da série,Matt e Ross Duffer, realmente têm um plano para ela — poderia correr o risco de dar uma pista para a base de fãs excessivamente especulativa sobre a 5ª temporada (com estreia do Volume 1 hoje, 26 de novembro). Portanto, Sink prefere pecar pelo excesso de cautela. “Na maioria das vezes, acho que as pessoas confiam que vou manter a boca fechada”, disse ela em entrevista à Entertainment Weekly. “A imprensa é bem chata quando você não pode falar sobre os episódios — pelo menos para mim. Ela está em coma. É tudo o que posso dizer.” A atriz, de 23 anos, realmente parou por um momento para falar sobre tudo o que aconteceu com Max, mas também preparada para as perguntas sobre seu papel misterioso no filme da Marvel, Homem-Aranha: Brand New Day, previsto para 2026. Sink se juntou a Lorde no palco quando a cantora neozelandesa a convidou para dançar junto com ela ao som de Green Light durante um show recente na O2 Arena, em Londres. Assim como o hit Running Up That Hill de Kate Bush, foi para a 4ª temporada de Stranger Things a música de Lorde teve um papel fundamental emJohn Proctor Is the Villain, peça da Broadway inspirada em As Bruxas de Salém (The Crucible) que rendeu a Sink, uma atriz de teatro de longa data, sua primeira indicação ao Tony. Agora, ela também está voltando ao teatro ao vivo, desta vez no West End de Londres, para interpretar a trágica Julieta, apaixonada por Romeu, ao lado de Noah Jupe. Stranger Things foi seu momento de destaque como atriz, mas com o fim da série, ela está moldando ativamente a próxima fase de sua carreira. “O fim da série, sim, é agridoce”, ela admite, “mas estou animada para ver o que vem a seguir, crescer mais, falhar e ter sucesso. Mas sim, é triste dizer adeus, com certeza”. Antes de Stranger Things, ela apareceu no cinema e na TV como a filha jovem de um traficante de armas de Baltimore em The Americans, uma valentona adolescente em Unbreakable Kimmy Schmidt e a filha de Liev Schreiber em Chuck. Então, quando Stranger Things começou, ela fez três filmes de terror da série Rua do Medo (Fear Street) para a Netflix, seguidos por uma série de outros filmes de baixo orçamento, mas de impacto como A Baleia (The Whale, 2023).“No que diz respeito ao trabalho, isso sempre fez parte da minha vida”, explica Sink. “Sou grata por ainda amar isso. Às vezes, também fico um pouco assustada e penso: ‘Por que não estou cansada disso?’ Mas acho que é um bom sinal, pois ainda sinto que há muito que posso explorar.

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